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domingo, setembro 30, 2012

...finalmente Acordei...

úsica: Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira
A. Guimarães

Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz

Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações

Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!

sábado, setembro 29, 2012

Pão Alentejano - sabedoria de um Povo



Pão Alentejano - E assim do pouco se faz muito.

Só ou acompanhado. Em açordas, migas ou ensopado. Em fatias douradas ou em boleimas, o pão alentejano é entrada, refeição e sobremesa, mas também petisco para qualquer hora. Sabor genuíno que o povo tornou pão para toda a obra, deve ser feito e comido sem pressa, como tudo por estas terras onde, havendo pão, ninguém passa fome...

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia.

Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso.

Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas - o tharid ou târida - já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano...

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

A fome que deu em fartura.
Hoje, o consumo do pão é bem mais democrático, mas ainda são muitos os alentejanos que se lembram dos tempos em que apenas podiam comer o de centeio (aquele que, ironicamente, é agora dos mais caros) porque o de trigo não era para todos. Mas se é verdade que as dificuldades sempre foram grandes nesta região, também é certo que levaram o povo a puxar pela imaginação para “matar o bicho”, como ainda hoje se diz por lá.

De facto, a juntar ao pão (que até pode ser duro) basta um pouco de água a ferver, um fio de azeite, um naco de chouriço e umas ervas apanhadas da terra para fazer uma comida rica, saborosa e acessível. Estamos a falar, é claro, de uma boa açorda ou de um substancial ensopado.

Antes mesmo destes pratos virem à mesa, os alentejanos também gostam de comer umas fatias de pão, seja ele simples ou acompanhado com manteiga, azeitonas ou enchidos. E se sobrar também não faz mal, porque vai bem a tempo de ser aproveitado para uma boleima (massa de pão adocicada com açúcar e canela) ou umas gulosas fatias douradas (pão frito depois de encharcado em leite e ovos). E assim do pouco se faz muito.


João Monge Ferreira

Movimento Novos Rurais 
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

...as tais verdades...


quarta-feira, setembro 26, 2012

quinta-feira, setembro 20, 2012

sexta-feira, setembro 14, 2012

quinta-feira, setembro 13, 2012

...aproveito...

APROVEITA 

Já reparaste que às vezes tens coisas na tua vida que te enchem
de alegria? Situações inesperadas e felizes, ou a concretização de
assuntos pela qual esperaste tanto tempo? Já notaste que às vezes,
nem que seja por breves momentos, és extremamente feliz? 

E o que é que fazes com essa felicidade toda? Aproveita-la ao
máximo? Gozas essa felicidade? Aproveitas para sentir, sentir,
sentir, de forma a equilibrar com aqueles dias menos bons que
passas a chorar? O que é que fazes com essa alegria toda? 

Vais a correr contar a alguém. Não consegues viver primeiro
intensamente só para ti. E já reparaste que essa pessoa à qual tu
contas nunca te devolve a mesma energia? Já notaste que ela, como
não está dentro do assunto, se limita a ficar contente por ti quando
fica? Tu vais contando, e como a pessoa não se anima, achas que o
problema é dessa pessoa, e contas a outra que também não se
anima, e tu, vais murchando, murchando… chega uma altura em que
quem já não se anima és tu próprio. O que é que fizeste de errado? 

Esvaíste essa energia. Dispersaste-a com os outros. Não a guardaste
para ti, para te encher, para te iluminar. Se reparares bem, nunca
guardas nada para ti. E depois culpas os outros que não se animam
com as tuas coisas, que não te entendem. E chega uma altura em
que, como eles não se interessam, já nem tu te interessas. 

Aprende uma coisa: às vezes temos de guardar algo só para nós. É
como se fosse um segredo. Ou, pelo menos, por um tempo. Só para
nós. Aproveita, anima-te, interessa-te. E fica com essa energia. Às
vezes parece que vais explodir. Mas fica. Esse é o teu alimento
energético. Esse é o teu alimento de luz. 


Jesus

quinta-feira, setembro 06, 2012

...em Mim me concentro...

MOVIMENTO 

Quando tudo está mal, concentra-te em ti. Quando tudo à tua volta
está a ruir, pensa que o movimento do Universo quando quer que tu
entres dentro de ti próprio, faz ruir tudo à sua volta. É um movimento
perpétuo. Tu sais da tua energia para ir buscar segurança nos outros.
Tudo o que é fora de nós é mais fácil. Tudo o que é fora de nós é mais
confortável. É seguro. 

Entrar dentro de ti próprio é que é difícil. Aí dentro estão tristezas,
mágoas, ressentimentos e admoestações. Aí dentro está escuro. Aí
dentro está frio. Por isso, é compreensível que fujas de aí de dentro a
sete pés. E te agarres aos outros. E ao te apegares aos outros, estás
a provocar o Universo para agir. 

O Universo não pode permitir que te mantenhas fora de ti. Portanto,
vai ter de te retirar a segurança que encontravas no teu
relacionamento com os outros. E como é que o Universo te retira
essa segurança? Simples. Quebra a tua ilusão de que esses
relacionamentos fossem altamente satisfatórios. E como é que o
Universo quebra a tua ilusão? Desiludindo-te. 

De repente, sem porquê, as pessoas nas quais tu depositavas tanta
confiança, zangam-se contigo, fazem asneiras, não te dão a atenção
devida, ficam doentes, morrem. Todo este movimento de perder os
outros – ou melhor, a ilusão de relação idílica que tens com os outros
– tem um único e singelo propósito. 

Fazer-te olhar para ti. Sentir a tua própria energia. Faz-te ver-te. Faz-
te criar alguém que gostarias de ser. Que te orgulhas de ser. Todo
este movimento coloca-te indubitavelmente na tua própria dimensão
emocional. Faz-te sentir. E através do sentir, mesmo que seja dor,
mesmo que seja alegria, esse sentir vai fazer-te abrir o canal. Vai
fazer-te subir pelo canal. 

Vai ensinar-te a vir cá acima buscar segurança no único lugar do céu
que pode realmente dar-te segurança. Nos seres de luz. No Eu
Superior. E, em última instância, em Mim. 


Jesus

quarta-feira, setembro 05, 2012


Que mão é esta?



Aqui onde me tens visto,
Não voltarás a ver-me
Agora o mundo já não precisa de mim
Existo   noutro local mais belo
Existo não existindo
Vejo-te sem ser vista
Contemplo-te adorando-te
Quis...
pois quis
Mas morri...
Parti daqui
Nem deste pela minha falta
Sei...
Sei que nunca comigo contavas
Mas...
Assim mesmo dói-me ter que partir
Deixando-te só...
Mais só que nunca
Apenas eu
Te observo
Guardo uma estrela para ti
Um dia juntar-nos-emos
E aí nos entenderemos
Seremos eternamente’’nós’’
(EU)pela   mão não sei de quem...


Adelina Charneca
16-08-2012

terça-feira, setembro 04, 2012

...bom tamanho...


O mais importante é estar vivo e com saúde. 

O restante a gente tenta conquistar. 

E o que vier está de bom tamanho.












_______________________________ Reynaldo Gianecchini