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quinta-feira, dezembro 26, 2013

SIMPATIA---

  SIMPATIA 

A simpatia é um registo de um plano sagrado. A simpatia é emanar em direcção ao outro a energia de aceitação. Tudo o que é aceite transforma-se em energia positiva. De cada vez que uma energia densa recebe aceitação, ela se dissolve, ela se desloca. A partir daí, todo o tormento seca, ficando apenas a paz. A revolta é energia sem aceitação, energia com aceitação é paz. 

A cada acontecimento na tua vida, a cada contratempo, pensa: onde não estou a vibrar pela aceitação? O que é que me falta aceitar? O que é que me falta transformar? Quem não aceita é o ego. E a partir do momento em que a energia é transmutada, o coração abre, e recebe tanto amor que irás necessitar, invariavelmente, de o distribuir pelos teus irmãos. 

Isso é o que vocês aí em baixo chamam de simpatia. Uma pessoa leve, que já aceitou as suas limitações, já chorou os seus lutos, já se abriu aos céus, já recebeu amor e agora emana. Apenas emana. Tratando cada pessoa que se cruza no seu caminho como uma alma. E as almas, quando andam de mãos dadas, o caminho é melhor percorrido. 


Jesus 

terça-feira, dezembro 17, 2013

---Falta perdoar...

PERDÃO 

Falta perdoar. O que falta é perdoar. Mas perdoar não é pouco, perdoar é o essencial, é o incómodo, o difícil, o invencível. Para perdoar há que entender. Para perdoar há que compreender todos os lados. E há que perdoar todos os lados. Ninguém perdoa o outro se não se perdoar a si próprio. E ninguém se perdoa a si próprio se não sentir que foi perdoado por mim.

Que só uma pessoa que tem acesso a esse sentimento tão poderoso, tão libertador, como o de ser perdoado, só uma pessoa que, através do céu, se liberta da sua culpa, só essa pessoa poderá perdoar-se e consequentemente perdoar alguém. Tudo o resto são fantasias.

Podes achar que perdoaste. Podes agir como quem tenha perdoado. Podes até dizer, verbalizar que perdoaste, mas se não te tiveres libertado da tua própria culpa através do perdão do céu, se não te tiveres perdoado por tudo, tudo, tudo, se não tiveres entendido que tudo o que te fizeram ou que tu fizeste faz parte do plano inteligente e sagrado de que a tua vida é composta… Se todos estes factores não se encaixarem, como podes perdoar alguém? Como podes aliviá-lo da sua própria culpa?

Um ser que perdoa, que sabe vir cá acima receber o perdão do céu… Que não está sempre a auto-restringir-se por achar que não merece ou que não pode receber. Que consegue sentir no mais fundo do seu coração esta energia do amor incondicional, do «Amo-te por tudo o que tu és, amo tudo o que fizeste e o que te fizeram. Amo a tua alma».

Esse ser que consegue chegar a esse estágio de evolução, saberá amar a alma do outro, saberá perdoá-lo e amá-lo incondicionalmente pelo que ele é. Principalmente pelo que ele escolheu ser. Porque só podes perdoar alguém quando escolhes amar o que a pessoa escolheu para si. Sem julgamento. Como vês, perdoar não é o início do processo. Perdoar é o fim.


Jesus 

segunda-feira, dezembro 16, 2013

terça-feira, dezembro 10, 2013

...Sempre andando...

Devemos sempre seguir o caminho pois nunca devemos desistir das nossas convicções!...

sábado, dezembro 07, 2013

...Kanimambo...

Comovente Tributo a Mandela, feito pelo amigo e professor português Barros Dias, da Universidade de Évora (PT).

"Carta a Madiba" by J. M. de Barros Dias

Subitamente, Madiba, o canto límpido do bokmakierie ficou embargado. Madiba já não está entre nós! A esta hora em que teu cérebro está prestes a tornar-se terra de nossa mãe África, tu és, agora, parte dos nossos maiores. A par de Reinaldo Frederico Gungunhana, Kwame Nkrumah, Eduardo Chivambo Mondlane, Julius Nyerere, Josina Machel, Léopold Sédar Senghor, tu, meu irmão cocuana, acabas de tornar-te Luz indelével que nos guia rumo ao Futuro. 
Eras tu o preso n.º 46664 quando eu, criança enfezada e muito doente, fui salvo da bruta morte pelos médicos da África do Sul. Aprendi então, vivendo na nossa muito amada cidade de Joanesburgo, mas também em Durban, Cape Town, Port Elizabeth e em Nelspruit, o significado do conceito de apartheid. Apartheid era aquela coisa estranha, para mufana como eu, segundo a qual só se sentava no banco de jardim quem tinha cor de boer, de branco que usava chibata; apartheid, estava escrito em todo o lado, era aquilo que fazia de alguns senhores e dos mais escravos que viviam para limpar o lixo das ruas e executar todo o tipo de tarefas servis. Apartheid era, também, a impante família Botha. 
Tu tinhas, Madiba, todas as razões para te teres tornado um homem ruim, vingativo, até. O modo como somos tratados, pelos poderosos, quase que nos leva naturalmente, geração após geração, a sermos, em África, idiotas de catana na mão, querendo vingar as humilhações que nos infligiram. Tu, em contrapartida, filho da Luz, fizeste do país dos irmãos desavindos a nação arco-íris. Teceste pontes de Esperança, onde só havia muros de ódio e de exclusão. É esta a razão pela qual nós, hoje, do bokmakierie aos leões do Parque Kruger, passando pelos coqueiros, te choramos, derramando lágrimas incontidas. 
Mas, Madiba, eu que da nação dos Vátuas sou nascido, aprendi xironga (ou landim, como diziam depreciativamente os colonos) antes de aprender português. Com minha irmã, Fátima Maria, foi igual. É, pois, como teu compatriota do Império do Monomotapa, que ingleses e portugueses separaram de maneira cruel, que eu te me curvo ante a tua memória. Tu foste, em vida, a Razão Maior da inclusão e da fraternidade. Tu serás, para quantos nos cruzámos contigo, a força inspiradora para lutarmos por um mundo melhor e mais justo, um mundo no qual nenhum humano primará sobre nenhum outro ser humano em dignidade e direitos. Eu tenho para mim, Presidente Nelson Mandela, que o seu legado não reside na obra grandiosa que nos deixou, enquanto político, mas sim na Glória do Testemunho, da qual foi lídimo protagonista. O Snr, Nelson Rolihlahla Mandela, Madiba, estará conosco por todo o sempre. À sombra de cada cajueiro, na reunião de cada aldeia, seja qual for a tribo, você será o Espírito iluminante do nosso cocuana mais sábio, o Espírito avisador da Paz, portanto. 
Amanhã, quando o Sol voltar a iluminar a savana, Madiba, o bokmakierie vai voltar a encher os nossos corações de alegria. O legado do prisioneiro n.º 46664, Madiba, são o Perdão, a Verdade e a Bondade como exemplos de vida. Por isso, curvando-me ante o seu exemplo de Cidadão Imortal da Humanidade, eu me despeço, hoje, com uma palavra, uma única palavra de homenagem: 
Kanimambo!

Nelson Mandela que Deus te proteja

faleceu a 05/12/2013



quinta-feira, dezembro 05, 2013

...diluindo...;-)

DILUIÇÃO 
O que é um processo espiritual? Fazer um processo espiritual é deixar- se diluir nas águas. A diluição é um comando poderoso da alma. A alma dilui-se no Universo. Dilui-se na energia. E essa diluição no todo é o que faz com que a alma seja parte do todo, parte do Universo. É nesse diluir que mora o segredo da comunhão. O ser humano, tal e qual como está, tal e qual como vive nessa energia densa aí em baixo, não está minimamente preparado para se diluir. Ele pensa que é matéria, não sabe que é energia. 

Se ele soubesse que é energia, sendo a matéria um mero invólucro, que serve para carregar as limitações físicas que atraiu para poder trabalhar as suas fragilidades… que a sua parte energética é a sua parte mais poderosa… que só se diluindo como físico, só se diluindo como espírito ele encontrará a dimensão da alma e finalmente se poderá fundir…Se ele soubesse que o acordo que firmou antes de encarnar lhe traz o dever de se diluir em energia para melhor fazer a fusão que lhe irá devolver a unidade… Se ele soubesse… 

– E como fazer para diluir? Para chegar à frequência da alma? É fácil: Diluir é deixar que cada coisa aconteça quando tem de acontecer. É saber que tudo no Universo tem um tempo propício, e que as pessoas não deveriam bloquear o que está para acontecer. Se alguém de quem gostas te faz mal, por exemplo, deves chorar. Chorar de tristeza. Chorar de tristeza por teres atraído alguém assim, que é tão infeliz ao ponto de magoar quem lhe quer bem. Só isso. Só assim te irás diluir na própria emoção que sentes, e nunca, nunca bloquear uma dor.

Aos poucos vais-te habituando à ideia de que a vida traz emoções alegres e tristes, e que tudo flui se não deixares escapar nada. Sentir, sentir, sentir. Mas as pessoas não fazem isto. Não se diluem em emoções adversas. As pessoas ficam zangadas, ficam com raiva, culpam as outras, ficam endurecidas, e continuam as suas vidas com um nó no peito, provocado por emoções que se recusaram a aceitar.

Como eu sempre digo, não é preciso aceitar o facto de nos fazerem mal, mas é preciso aceitar vivenciar a emoção que esse acontecimento traz. E assim vão vivendo, vida após vida, sem aceitar sentir, sem aceitar vivenciar, sem jamais diluir. E jamais também o ser entra na dimensão da alma. E jamais o ser consegue se libertar. E jamais irá ascender.


Jesus 


domingo, dezembro 01, 2013