...Olha os sinais. Não forces as situações. Tenta ver para onde levam as águas. Boiar. É importante boiar agora. Respeitar a frequência das ondas, perceber o sentido do céu. E quando tudo estiver percebido, agir. Só nessa altura, agir. E o que se fizer agradará a todos. Tu aí em baixo abrirás os caminhos. E nós aqui em cima abençoaremos as acções.
O caminho original é sempre um caminho de abundância. Se hoje não estás em abundância, das duas, uma: ou não estás no teu caminho original, ou algo está errado no teu percurso. Se é esse o caso, pára. Medita, eleva-te. Com certeza existe alguma coisa a travar o teu comportamento. Não estás a agir conforme aquilo em que acreditas. Estás bloqueado pelos teus pensamentos e ponderações, não estás livre. Não estás completamente livre.
Aprende uma coisa: O ego faz-te acreditar em coisas que lhe convêm. Que te dão menos trabalho. Que não te causem rejeição. Aqui foi inventado o conceito do «politicamente correcto ». Coisas que se pensam, em que se acredita e em consonância com as quais se age, de tal modo convenientes ao senso comum que não causem rejeição por parte dos outros, ou da própria sociedade.
E assim serás aceite, e viverás integrado, preso para sempre. Preso porque esse «politicamente correcto» não és tu. Preso porque não consegues pensar, acreditar e agir conforme o mais autêntico padrão do teu próprio Eu. E assim, todo deformado energeticamente, continuas a andar alegremente em direcção ao precipício. Claro que só podes atrair perda. Claro que só podes atrair restrição.
O caminho da liberdade é o caminho da abundância. Atreve-te a ser quem és. E a vida vai devolver-te em dobro o fulgurar dessa audácia.