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quarta-feira, dezembro 19, 2012

...ao cuspir para o ar ...

O JULGAMENTO 

Sabes que não aconselho o julgamento. Sabes que julgar é achar-se mais que os outros. E considerar que sabes tudo, e que os outros não sabem nada. É considerar que só tu tens a receita do bom desenvolvimento dos acontecimentos, e que todas as tentativas que os outros empreendem são inúteis ou descabidas. Isso é julgar. Julgar é incitar à separação. 

Agora, quero falar sobre a análise. Analisar é pensar se uma coisa está correcta ou incorrecta sob o ponto de vista da tua própria energia. E isso eu recomendo vivamente. Há pessoas hoje que não analisam nada com medo de estarem a julgar. Pensam que o próprio facto de analisar, tentar perceber o que é bom ou mau para si próprias é um julgamento. E assim vão andando sem perceber nada do que lhes acontece à conta de terem perdido o poder de análise. 

Resumindo, podes pensar assim: Se eu considerar que uma pessoa ou coisa estão certas em relação à minha própria energia, estou a analisar. Se considerar que o outro «tinha» ou «devia» fazer de forma diferente, e que é um «isto» ou um «aquilo» por não ter feito, isso é julgamento. 

Como dizia alguém aí em baixo: «Posso não concordar contigo, mas vou enfrentar o mundo para defender o direito que tens em o fazer.» E isso faz toda a diferença. 


Jesus 

quarta-feira, dezembro 12, 2012

sábado, dezembro 08, 2012

...olhos lindos .-)



"Já tive noites mal dormidas,
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar

pensei em fugir, para não enfrentar,
sorri para não chorar
Eu sinto pelas coisas que não mudei
amizades que não cultivei aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

terça-feira, dezembro 04, 2012

...verdade verdadinhas...

...não é bem o Crer mas mais o Confiar...


quarta-feira, novembro 28, 2012

Receita de Casa

Receita de Casa

Uma casa deve ter varandas para sonhar,
cantos confortáveis para chorar,
salas bonitas para os amigos bem receber,
cantos para os segredos desabafar,
para as confidências, e para o bem amar.

Uma casa precisa um ninho ser,
pois o amor precisa de espaço pra crescer,
de alguns empurrões pra saltar e voar,
muita liberdade para querer ficar,
alguns espaços para conceber e procriar,
jardins para a alegria plantar.

Uma casa precisa de muito amor,
cuidados para não ter medo de alguém partir,
um pouco de ciúmes pra proteger,
amizade para o companheirismo perdurar,
o dom de sempre surpreender,
e enfeitiçar sempre para durar.

Uma casa precisa ser um bom e doce lar,
com muita cumplicidade a esbanjar,
união e somatório pra ter sempre o que dar,
família grande pra ter a vida sempre a se doar,
um grande amor - lógico - pra nos realizar."

Intertexto de “Receita de Casa” de Lia Luft
EcoCasa Portuguesa

E eu não sou cúmplice!!!!!!!!!!!!!


Gloria Oliveira16 de Junho de 2012 5:15
E eu não sou cúmplice!!!!!!!!!!!!!

Ver velhinhos a “chafurdar” em caixotes do lixo pela calada da noite, procurando algo para comer... DÓI!

Ver pessoas, jovens, de meia idade e cinquentões, querendo trabalhar e nada conseguirem... DÓI!

Assistir à criminalidade impune e gente de “bem” penalizada... DÓI!

............. mas continuem... impávidos e serenos....

Não divulgar é cumplicidade!

É preciso que se saiba que:

"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro,

mas os nossos gestores recebem, em média:

- mais 32% do que os americanos;

- mais 22,5% do que os franceses;

- mais 55 % do que os finlandeses;

- mais 56,5% do que os suecos"

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

E são estas "inteligências" (?) que chamam a nossa atenção afirmando:

"os portugueses gastam acima das suas possibilidades".

Glória Oliveira

terça-feira, novembro 27, 2012

O que o Amor tem de bom e de mau...

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
» aquela dos nossos sonhos. ?

Não existem príncipes nem princesas.
? Encare a outra pessoa de forma sincera e real,
exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.

O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme
» no melhor que podemos ser. ?

quarta-feira, novembro 21, 2012

Hoje vou iniciar "A Viagem"...

O MELHOR
Vai buscar o melhor que há em ti. Esses olhos, que falam com a expressão da alma. Vai buscar. Deixa saltar cá para fora a Deusa (o Deus) que és. Todos vocês são Deuses. Porque é que tentam escapar disso? Porque é que tentam esconder, manipular, mentir, seduzir, alcançar o que não é vosso? Vai buscar o melhor que há em ti.

Tens uma essência. Tens uma luz. Tens uma alma. Vibrar por aí vai fazer-te brilhar. Brilhar ainda mais. Vai buscar a tua lua, a tua vida inconsciente. Trá-la cá para fora, olha-a nos olhos e prescinde dela. Só aí vou conseguir tocar o teu coração. E este, ao sentir o meu toque, vai reagir. Vai abrir-se, vai sorrir, vai iluminar- se de alegria.

Mas tens de ter consciência e escolher ir buscar o melhor de ti. Deverá ser uma escolha diária, hora a hora, minuto a minuto, instante a instante. A cada circunstância, a cada rejeição, julgamento ou culpa, escolhe o melhor de ti. Chora o que tens de chorar, mas escolhe-te a ti. E vais ver que à conta de isto acontecer, a vida muda de frequência e as coisas começam a sorrir outra vez.


Jesus

terça-feira, novembro 13, 2012

domingo, novembro 04, 2012

sábado, novembro 03, 2012

...pedra "filosofal"...


...cada pedra que agora colocas no meu caminho servirá para mais tarde construir a "minha fortaleza"...


Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956

sexta-feira, novembro 02, 2012

...dizeres de Olhão...

Canita (um conto de «Porta-sim-Porta-não
____________________________________
Era uma manhã de Agosto ao largo da Ilha do Farol.



A minha mãe já não se sentia bem quando a traineira largou mas o mestre Pexinha levou-a ao colo.

- Hás de ter os meninos em cima do mar que são filhos da água.

Arfava desde manhãzinha cedo. Era o primeiro parto.

Ainda bebeu um golinho de leite mas depois, acossada pelas dores, foi deitar-se com a língua de fora e os olhos brilhantes.

- Tome lá conta da canita, mestre, que ela hoje não deixa vossemecê fazer nada. Enquanto não deitar esse pessoal todo cá para fora, não o deixa da mão.

E o mestre lá foi deitá-la sobre um cobertor à proa do barco, debaixo de um toldinho armado com duas murjonas e uns bocados de rede.

- Força, menina, força, tá toda deslaiada. Ajude aqui mestre João.

Mestre João era pai de sete filhos. Parteiro deles todos que o dinheiro não era avonde para a comadre.

- Ó mestre João, acuda aqui.

Juntaram-se os homens todos ao pé de minha mãe, em volta redonda. Mestre João afagou-lhe o ventre bojudo, pressionando-o levemente. – Magana, tens a rede pejada, chegou-te bem o Tá-Vive!

Pararam as máquinas e fundearam o barco. Os rostos agrestes de sol e vento suavizavam-se em feições de criança.

- Um trapo, mosse, chega-me aí um trapo desses, debaixo do banco do alvará. E uma pinguinha de água.

- Vá, menina, molha lá a boca, prantes, prantes, força, força..

- Aí vem um.

-Ah mãe, tá opada.

-Cá está ele. Ena que gordo, parece uma tainha.

Dali a pouco nasceu outro, tudo macho. O Charrão, depois o Zeca; o Ambaneta e o Albine foram logo um a seguir ao outro.

- Tas derrengada, menina. Tá quase, Vá lá, mais um bocadinho.

Faltavam-lhe as forças mas enchiam-na de coragem aquelas mãos puídas em roldanas e adriças. A veemência com que faziam um nó de brandal desfazia-se na brandura com que acarinhavam cada recém-nascido.

- Vá , mulher. Vá, mais uma pinguinha de água, vá..

Dali a um belo bocado nasceu a minha mana Carochinha mais o mê mano Patude e no limite do milagre nasci eu.

Com muito custo a minha mãe rompeu aquele saco que quase me sufocava.

- É outra canita mestre, é outra canita, mas esta vem muito enfezadinha, parece uma formiga ao pé dos irmãos. Só tem a orgadura.

Senti o sol a aquecer-me o corpo ensanguentado como se de uma outra placenta se tratasse e enchi os pulmões de ar.

Ai aquele ar, um ar grosso de maré-cheia ali no balanço da água.

A princípio não percebi bem se estaria a nascer ou a morrer. Senti-me entre o nada e o nada, chorei baixinho, um choro de poucas forças.

- Olhe a canita, tem um pé cá e um pé lá. É de pouco corpo, isto, calhando, morre.

Foi quando a mão do mestre Pexinha me ergueu no ar a caminho da camisola aberta – Isto aqui não morre ninguém – esbravejou.

Era veludo e algodão aquela mão grosseira.

- Menina, menina...

Voltei a encher-me daquele ar marinhoso e adormeci junto do seu peito crestado de sol.

- Qual morre, qual quê – E afagava-me. Aquela mão foi o meu berço, o meu amparo, o meu porto de abrigo.

- Cão seja eu se esta formiga não se fizer na campeôa da ninhada.

E Formiga fiquei de nome e, modéstia à parte, na campeôa me tornei. Um homem bom não se deixa ficar mal.

Com quatro semanas experimentei a água. Que bom, que bom. Deus lá sabia o que fez quando nos botou os pés de pato.

- Ah filha de uma magana, nada como um peixe.

Muita rede desensarilhei eu. - Vai Formiga, apanha Formiga – E salvei o Canhambana no mar de Marrocos. Cachão marfado e a suestada p’los focinhos.... mal podia respirar. Mas filei-o pelo cagote. Vinha todo roxo o desgraçado. Nesse dia até comi camarão. – Menina, linda menina.

Outra vez, no defeso, era, aí uns nove ou dez homens à redinha, dentro da ria, num mar encarnado de salmonetes e dois cabrões de dois marujos à esprêta.

- Mosse ó Pardal, começa a meter o pêxe no chalavar que já aí andam os chules.

Ah, bem dito, bem feito, chegande-mes a terra já lá estava o Capuche. O da guarda fiscal.

Armou-se logo ali um escabeche pois queria três quartos do pêxe p’ra ele. Os homens que não e ele que sim e quando vejo aquele encante de galapos no ar direito ao Carlites, não respondi por mim. Atenchei-lhe os dentes num pulso e por mais um pouco ficava-lhe com a mão na boca. Cabrão.

Tanta vida, tanta vida. Aqui na nossa ria mais Formosa do mundo, no nosso mar e em Marrocos, em Espanha, até no Guadiana. Ali levávamos com a enviada carregadinha de ovos e café, a vela à capa no meio do rio, à espera que viesse do outro lado o bote espanhol buscar a mercadoria.

Era perigoso mas, os homens tinham que levar o sustento para casa. Umas vezes safavam-se, mas noutras, era um dó ver a carga ser deitada ao mar para não serem presos. Cá por mim, preferia mil vezes vê-la ir ao fundo a caminho da barriga dos peixes, do que vê-la sair para dentro do bandulho dos enflaitados da Capitania.

- Joel, põe a canita no baraço antes que ela se marafe. Eles sabiam. Sabiam que cabrão de farda que alevantasse a voz dentro daquele barco...

Belos tempos. Nada me cansava, era o trabalho, a brincadêra a bordo com os moços, a minha parte sempre certa na caldeirada, até na fome, era sagrada a minha coida. O Telhude, ah o Telhude, também já lá está.

Agora? É estranha esta pergunta. Agora? Na minha vida não houve nunca tempo para interrogações. Era em frente. Comer, trabalhar, defender o que me parecia certo. Porquê este bem estar quando, sem forças, me pergunto, Agora?

- Ponha a canita ao sol, mestre.

O sol. Que brilho, Jesus, que brilho. Consigo vê-lo agora sem abrir os olhos. O mar, preia-baixa-mar? Mestre Pexinha agarra-me agora como no primeiro dia, escuto-lhe a voz ao longe, tão perto, no ambanico dos seus braços. Sinto de novo esta bolsa morna a afagar-me o corpo.

- Então, mestre, não chore, homem. A canita havia de lhe morrer um dia.



Já não ouço nada. Agora sou mar, o mar, o mar ao largo do Farol que me leva de volta ao outro lado, lá onde o vento e as gaivotas pastorejam as almas de todos os cães de água.

( julieta lima)

31/10 O DIA DA ESSÊNCIA

O DIA DA ESSÊNCIA 

Hoje é o dia da Essência. De brincares com
ela, de lhe dares atenção, de a levares a
sério. A nível evolutivo, o teu Eu Superior é
o mestre. É quem te pode ensinar. É quem
tem o teu plano de vida lá em cima, o plano
ao qual deves recorrer em caso de dúvida.
E, nesse caso, é o Eu Superior.

A nível de auto-estima, experiência terrena
e auto-realização, é a Essência a grande
senhora. É ela que sabe o que te vai fazer
feliz aí em baixo. Comos recursos aí de baixo.
Ela é quem tem o teu plano de vida aí em
baixo e é responsável por fazer com que tu o
cumpras da maneira mais criativa possível.
Criando um eu novo a cada dia. Ou, pelo
menos, rejuvenescendo-o a cada dia.

E hoje é o dia dela. Faz algo que desejas
fazer há muito tempo. Tem essa coragem.
Essa ousadia de correr atrás do que te faz
feliz. Vai. Faz isso. E oferece essa ousadia à
tua essência. Dá-lhe. Mostra o quão gostas e
confias nela. Conversa com ela. Pergunta-lhe
o que é que ela quer que vistas hoje, como
gostaria que penteasses o cabelo, e por aí
adiante.

Vais ver que essa bolinha branca no peito vai
começar a falar. A dizer o que quer e ao que
vem. Tira um dia só para estares com ela.
Dá-lhe prioridade na tua vida. E vais ver que
vais começar a dar força a uma das maiores
aliadas do céu na tarefa definitiva de te fazer
feliz.


Jesus

quinta-feira, outubro 25, 2012

..desabafos...








"Por mais longa que seja a caminhada 

o mais importante é dar 

o primeiro passo."







Vinícius de Moraes

Desabafos...soas-me a falso...

Desabafos...

porque será que me soas a falso,
porque será que sempre me enganas-te e eu sabendo te perdoei,
agora revelas-te-te e eu não te perdoarei...

Eu


...Chegou a hora do espanto
chegou o grande momento em que tudo é fingimento...

terça-feira, outubro 23, 2012

terça-feira, outubro 09, 2012

domingo, outubro 07, 2012

...ai,ai Portugal...




"Aconselhar economia ao pobre é grotesco e insultante. É como aconselhar que coma menos quem está morrendo de fome"

(Oscar Wilde)

















...e eu agradeço por ter comidinha e ter a vida "estabilizada" só a saúde é que está um pouco "debilitada" será da Menopausa ...pois pois é a "velhice" chegando, também que venha ela mas com saúde e boa disposição :-)

quinta-feira, outubro 04, 2012

...é bom chorar...eu sei...

CHORAR PARA DEIXAR DE PERDER 

O que é chorar? Chorar é retirar a energia negativa
que, estando dentro de ti, te fez atrair precisamente a
circunstância que atraíste que te deixou triste. E, ao
retirares essa energia – partindo do princípio de que
atrais sempre uma energia igual à que emanas –, ao
retirares essa energia, irás deixar de emanar e, por
conseguinte, irás deixar de atrair. 

Percebe o circuito: Tens uma energia dentro de ti.
Energia de violência, por exemplo. Irás emanar essa
energia de violência. Por conseguinte, irás atrair uma
energia igual ou equivalente. Neste caso, irás atrair
violência. Terás duas hipóteses: 

Primeira: revoltares-te contra quem te fez mal,
colocando a tua atenção no outro, que está fora de ti,
não indo aí dentro, não limpando e continuando, por
isso, a emanar. E assim, pela ordem natural das
coisas, irás continuar a atrair porque continuas a
emanar. Segunda: perceberes que esta situação te
deixou triste – não julgando o outro que te fez mal –,
chorando essa tristeza, retirando essa energia do teu
peito, e deixando assim de emanar. E assim, pela
ordem natural das coisas, não irás continuar a atrair
violência porque deixaste de a emanar. 

Como vês, chorar é o princípio base. O resto, faz-se
por si próprio. Pegando no exemplo referido aqui:
Recebes violência; Choras por ter recebido violência;
Retiras a violência do teu peito; Deixas de emanar;
Deixas de atrair. É simples, não é? Mas difícil de
executar, eu sei. 

E por isso o ser humano nasceu com o ego. O ego,
quando compreende, e se compromete com a luz, tem
força suficiente para fazer isto que proponho… e muito
mais. Por isso, podes começar já. Chora. Vai fazer-te
bem. E eu estou cá em cima caso precises de mais
alguma coisa. 


Jesus

quarta-feira, outubro 03, 2012

Sucesso é… ser feliz!

Sucesso é… ser feliz!


“O planeta não precisa de mais ‘pessoas de sucesso’. 

O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores,curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo.
Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares. 

Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano, e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem definido.”
 Dalai Lama

segunda-feira, outubro 01, 2012

domingo, setembro 30, 2012

...finalmente Acordei...

úsica: Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira
A. Guimarães

Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz

Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações

Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!

sábado, setembro 29, 2012

Pão Alentejano - sabedoria de um Povo



Pão Alentejano - E assim do pouco se faz muito.

Só ou acompanhado. Em açordas, migas ou ensopado. Em fatias douradas ou em boleimas, o pão alentejano é entrada, refeição e sobremesa, mas também petisco para qualquer hora. Sabor genuíno que o povo tornou pão para toda a obra, deve ser feito e comido sem pressa, como tudo por estas terras onde, havendo pão, ninguém passa fome...

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia.

Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso.

Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas - o tharid ou târida - já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano...

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

A fome que deu em fartura.
Hoje, o consumo do pão é bem mais democrático, mas ainda são muitos os alentejanos que se lembram dos tempos em que apenas podiam comer o de centeio (aquele que, ironicamente, é agora dos mais caros) porque o de trigo não era para todos. Mas se é verdade que as dificuldades sempre foram grandes nesta região, também é certo que levaram o povo a puxar pela imaginação para “matar o bicho”, como ainda hoje se diz por lá.

De facto, a juntar ao pão (que até pode ser duro) basta um pouco de água a ferver, um fio de azeite, um naco de chouriço e umas ervas apanhadas da terra para fazer uma comida rica, saborosa e acessível. Estamos a falar, é claro, de uma boa açorda ou de um substancial ensopado.

Antes mesmo destes pratos virem à mesa, os alentejanos também gostam de comer umas fatias de pão, seja ele simples ou acompanhado com manteiga, azeitonas ou enchidos. E se sobrar também não faz mal, porque vai bem a tempo de ser aproveitado para uma boleima (massa de pão adocicada com açúcar e canela) ou umas gulosas fatias douradas (pão frito depois de encharcado em leite e ovos). E assim do pouco se faz muito.


João Monge Ferreira

Movimento Novos Rurais 
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

...as tais verdades...


quarta-feira, setembro 26, 2012

quinta-feira, setembro 20, 2012

sexta-feira, setembro 14, 2012

quinta-feira, setembro 13, 2012

...aproveito...

APROVEITA 

Já reparaste que às vezes tens coisas na tua vida que te enchem
de alegria? Situações inesperadas e felizes, ou a concretização de
assuntos pela qual esperaste tanto tempo? Já notaste que às vezes,
nem que seja por breves momentos, és extremamente feliz? 

E o que é que fazes com essa felicidade toda? Aproveita-la ao
máximo? Gozas essa felicidade? Aproveitas para sentir, sentir,
sentir, de forma a equilibrar com aqueles dias menos bons que
passas a chorar? O que é que fazes com essa alegria toda? 

Vais a correr contar a alguém. Não consegues viver primeiro
intensamente só para ti. E já reparaste que essa pessoa à qual tu
contas nunca te devolve a mesma energia? Já notaste que ela, como
não está dentro do assunto, se limita a ficar contente por ti quando
fica? Tu vais contando, e como a pessoa não se anima, achas que o
problema é dessa pessoa, e contas a outra que também não se
anima, e tu, vais murchando, murchando… chega uma altura em que
quem já não se anima és tu próprio. O que é que fizeste de errado? 

Esvaíste essa energia. Dispersaste-a com os outros. Não a guardaste
para ti, para te encher, para te iluminar. Se reparares bem, nunca
guardas nada para ti. E depois culpas os outros que não se animam
com as tuas coisas, que não te entendem. E chega uma altura em
que, como eles não se interessam, já nem tu te interessas. 

Aprende uma coisa: às vezes temos de guardar algo só para nós. É
como se fosse um segredo. Ou, pelo menos, por um tempo. Só para
nós. Aproveita, anima-te, interessa-te. E fica com essa energia. Às
vezes parece que vais explodir. Mas fica. Esse é o teu alimento
energético. Esse é o teu alimento de luz. 


Jesus

quinta-feira, setembro 06, 2012

...em Mim me concentro...

MOVIMENTO 

Quando tudo está mal, concentra-te em ti. Quando tudo à tua volta
está a ruir, pensa que o movimento do Universo quando quer que tu
entres dentro de ti próprio, faz ruir tudo à sua volta. É um movimento
perpétuo. Tu sais da tua energia para ir buscar segurança nos outros.
Tudo o que é fora de nós é mais fácil. Tudo o que é fora de nós é mais
confortável. É seguro. 

Entrar dentro de ti próprio é que é difícil. Aí dentro estão tristezas,
mágoas, ressentimentos e admoestações. Aí dentro está escuro. Aí
dentro está frio. Por isso, é compreensível que fujas de aí de dentro a
sete pés. E te agarres aos outros. E ao te apegares aos outros, estás
a provocar o Universo para agir. 

O Universo não pode permitir que te mantenhas fora de ti. Portanto,
vai ter de te retirar a segurança que encontravas no teu
relacionamento com os outros. E como é que o Universo te retira
essa segurança? Simples. Quebra a tua ilusão de que esses
relacionamentos fossem altamente satisfatórios. E como é que o
Universo quebra a tua ilusão? Desiludindo-te. 

De repente, sem porquê, as pessoas nas quais tu depositavas tanta
confiança, zangam-se contigo, fazem asneiras, não te dão a atenção
devida, ficam doentes, morrem. Todo este movimento de perder os
outros – ou melhor, a ilusão de relação idílica que tens com os outros
– tem um único e singelo propósito. 

Fazer-te olhar para ti. Sentir a tua própria energia. Faz-te ver-te. Faz-
te criar alguém que gostarias de ser. Que te orgulhas de ser. Todo
este movimento coloca-te indubitavelmente na tua própria dimensão
emocional. Faz-te sentir. E através do sentir, mesmo que seja dor,
mesmo que seja alegria, esse sentir vai fazer-te abrir o canal. Vai
fazer-te subir pelo canal. 

Vai ensinar-te a vir cá acima buscar segurança no único lugar do céu
que pode realmente dar-te segurança. Nos seres de luz. No Eu
Superior. E, em última instância, em Mim. 


Jesus